São Paulo, sábado, 5 de março de 1994
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Roteiro mistura mito e história

DA REDAÇÃO

Em "O Testamento da Rainha Louca", o beato Assis apropria-se de terras ocupadas por posseiros, em Minas Gerais, quando se descobre ali a existência de minérios. Passa o direito dessas terras a Viravante, senador cassado pelo governo militar e falido.
Ela vê em Carlos da Silva, jornalista analfabeto e chantagista, o homem que pode ajudá-la em seus objetivos. Carlos possui alguns documentos para comprometer Viravante e pretende entregá-los a Magalhães, proprietário de um jornal.
Carlos quer dinheiro para montar um musical estrelado por Baby del Mar, sua amante. Em outra chave, Baby chama-se Maria, retirante nordestina, prostituta e irmã do místico Pedro (seguidor do beato Assis) e do pistoleiro Zé Tostão (que trabalha para Viravante).
A partir daí, o enredo encaminha-se para a tragédia, via condensações violentas de tempo, espaço, mitos. A idéia é resumir, em um filme, a formação do Brasil e sua cristalização em personagens e situações recorrentes.

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