São Paulo, sábado, 5 de março de 1994
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Repertório de Taylor e Sting será decidido na hora

HÉLIO GOMES
DA REDAÇÃO

Daqui a duas semanas o público brasileiro assistirá um encontro inédito. Pela primeira vez, Sting e James Taylor dividirão o mesmo palco num show em que a presença dos hits de ambos é uma certeza. Falando de Nova York, Taylor revela que o espírito do show é de pura confraternização. Com a calma que lhe é característica, ele conta que o repertório das apresentações ainda não está definido: "Não tivemos tempo de sentar para conversar sobre os shows."
Ontem, a assessoria de imprensa da produção dos shows informou que a apresentação carioca da dupla corre o risco de ser cancelada. O estádio do Flamengo, onde o show seria realizado, não está mais disponível para o dia 18. A produção está tentando realizar o show na Praça da Apoteose.
O show em São Paulo acontece dia 19, no Pólo de Cultura do Anhembi. O preço dos ingressos ainda não foi definido pela produção. James Taylor apresenta-se sozinho em Curitiba, no teatro Guaíra, no dia 22. Como em São Paulo, os ingressos para o show de Curitiba não têm preço definido.
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Folha - Como surgiu a idéia de fazer esses shows com Sting?
James Taylor- Eu e Sting somos bastante amigos. Quando soubemos que estaríamos na América do Sul na mesma época, conversamos com nossos empresários para ver se existia a possibilidade de fazermos alguns shows juntos. Conseguimos acertar os detalhes e fechar as datas para os dois shows.
Folha - Como serão os shows?
Taylor- Na verdade, ainda não tivemos tempo de sentar para conversar sobre os shows até agora. Devemos fazer algumas canções juntos e depois fazer dois sets separados. Estou indo para o Brasil com a minha banda e ele com a dele. Não tenho certeza ainda de como tudo vai ser.
Folha - Vocês estão planejando compor alguma coisa juntos?
Taylor- Ainda não conversamos sobre isso, mas quem sabe no futuro. Sou um profundo admirador de suas músicas. Considero Sting um compositor maravilhoso, adoro suas canções.
Folha - Você fez uma participação especial no último disco de Art Garfunkel dividindo os vocais da canção "Crying in the Rain", de Carole King. Você está a procura de um parceiro?
Taylor- Não, não se trata disso. Sempre é bom tocar com outras pessoas. Em dezembro gravei com Milton Nascimento. É muito importante para mim fazer esse tipo de coisa. Don Gronick, tecladista da minha banda, estava produzindo algumas músicas para Art Garfunkel, e ele me pediu para gravar algo. Sempre quis gravar essa música, e Art também.
Folha - Você sabia que o show do Rio pode ser cancelado?
Taylor- Não, não estava sabendo nada a respeito. Só posso dizer que ficaríamos muito tristes se isso acontecer.

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