São Paulo, domingo, 6 de março de 1994 |
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Favoritismo do São Paulo agrada Silva
WILSON BALDINI JR.
Quanto ao adversário, a preocupação maior do comandante corintiano é com a velocidade do ataque são-paulino. "O São Paulo possui um entrosamento muito grande. Os jogadores se conhecem há muito tempo e as jogadas fluem com muita facilidade", disse. O meio-campo Moacir, que volta a jogar uma partida oficial após 32 dias parado devido a uma contusão lombar, disse que a melhor maneira de combater a rapidez dos atacantes adversários é "cadenciar o jogo". "O São Paulo pode imprimir a velocidade, mas quando o domínio for nosso, deveremos tocar a bola e deixar o São Paulo correr", afirmou. Para o volante, este é o momento exato para enfrentar as grandes equipes. "É hora de o time testar o seu poderio ofensivo e defensivo", disse. Moacir e os demais jogadores não aceitam o cansaço pela viagem ao Japão como desculpa para um eventual fracasso no jogo de hoje. "O cansaço pode ser uma das causas, mas não é justificativa para a derrota", disse Moacir. "Cansado? Se não fosse a contusão estaria preparado para jogar já na sexta-feira, quando chegamos de viagem", afirmou o centroavante Viola. "Neste momento do campeonato só se pode pensar no melhor resultado", completou o volante Ezequiel. Por falar em resultado, um empate não seria desprezado pelo time do técnico Carlos Alberto Silva. "Meu time sempre procura a vitória. Mas o empate também é um bom resultado para nós neste campeonato de pontos corridos", afirmou o treinador. O centroavante Viola também faz seu comentário com base na classificação. "Viajamos e ainda voltamos líderes. Temos que aproveitar este momento que está nos favorecendo", afirmou. A combinação de resultados da semana passada –o São Paulo vencendo o Palmeiras e perdendo, em seguida para o Bragantino–, que favoreceu o Corinthians, foi encarada com normalidade pelo técnico corintiano. "Isso é o campeonato por pontos corridos. Esta oscilação de resultados é totalmente normal", disse. O centroavante Casagrande, apesar de estar participando de exercícios físicos, ainda não foi liberado pelo departamento médico do clube. O jogador, que teve uma contratura muscular, deve permanecer sem participar dos treinamentos coletivos até o final desta semana. "Não podemos antecipar o seu retorno, até que a cicatrização não se efetue totalmente", afirmou Joaquim Grava, médico do clube. Texto Anterior: Santos vai para clássico em clima tenso e com reforço na segurança Próximo Texto: Meio-campo terá três volantes Índice |
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