São Paulo, domingo, 6 de março de 1994 |
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Fera da caracterização ataca no SBT Westerley cuida do visual do elenco de "Éramos Seis" ANNETTE SCHWARTSMAN
A caracterização é a utilização de recursos da estética para ajudar a definir os personagens de uma trama. É o mesmo que Westerley fez com os personagens da primeira fase de "Renascer" –inclusive a Jacutinga de Fernanda Montenegro, que considera um de seus melhores trabalhos. Nem tudo são boas lembranças. Em "Renascer", Westerley fez a criação dos personagens e saiu quando a novela estreou. Diz que foi um erro: "Não exigi um assistente para acompanhar a novela. O que fizeram com o corte de cabelo da Adriana Esteves é um erro de continuidade". Os personagens de "Éramos Seis" atravessam as décadas de 20, 30 e 40– "as mais sofisticadas do século", segundo ele. Westerly vai implantar o visual de cada uma das fases. Para evitar distorções, pegou "emprestado" Carlos Paulino Bob, assistente de Jacques Monteiro –que hoje faz a caracterização da minissérie "Memorial de Maria Moura", na Globo –para acompanhá-lo. Mineiro, Westerley começou em 1984, no longa "A Dança dos Bonecos". Em 1985 veio procurar trabalho em São Paulo. Hoje, tem no currículo comerciais –entre eles "Descabeçado", do Playcenter, que lhe rendeu prêmio em 1991–, o longa "Feliz Ano Velho", o curta "Fogo e Paixão", as minisséries "Chapadão do Bugre", "Abolição", "República" e "Sampa" e as peças "Othelo" e "Tamara". Em junho, quando tiver concluído seu trabalho no SBT, vai desfrutar de uma bolsa de que recebeu da Benetton e fazer um curso em Bozanno, Itália. No futuro, pensa em fazer outro, de efeitos especiais, em Hollywood: seu grande sonho é trabalhar em uma produção de George Lucas. Texto Anterior: Pais controlam horários de TV Próximo Texto: Érika prepara-se para primeiro beijo Índice |
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