São Paulo, quarta-feira, 9 de março de 1994 |
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Fleury entra em confronto com Executiva
KENNEDY ALENCAR
Numa reunião da Executiva anteontem, o deputado federal Ary Kara, ligado a Fleury, disse que considerava "inoportuna" a prévia. A Executiva entendeu isso como um recado "exagerado e estranho" do governador, que quer "submissão" à sua escolha. A pressão de Fleury, feita também através de telefonemas aos pré-candidatos e membros da Executiva, fez com que a direção estadual recuasse. Havia sido aprovada a realização da prévia, mas depois decidiram formar uma comissão que estudará critérios para sua viabilização. Os três pré-candidatos oficiais concordam com a prévia, mas não querem melindrar Fleury e dizem que desejam obter a indicação com o apoio do governador. Na Executiva, avalia-se que os pré-candidatos não têm densidade eleitoral suficiente para garantirem a indicação sem disputa interna. Um dos membros da Executiva tem uma pesquisa sobre o nome ideal do PMDB. O levantamento, feito com 2.000 eleitores da Grande São Paulo, traz o deputado estadual João Leiva com 25%, o vice-governador Aloysio Nunes Ferreira com 16%, Michel Temer com 4% e Barros Munhoz com 2%. Aloysio e Leiva dizem que não são candidatos. Texto Anterior: Iris é opção de antiquercistas Próximo Texto: Relator afirma que prazo é curto mas vai propor mudanças na MP Índice |
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