São Paulo, sexta-feira, 11 de março de 1994 |
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Comissão extingue carteira de vereadores de SP
EMANUEL NERI
No caso de São Paulo, qualquer vereador ou prefeito pode se aposentar com apenas oito anos de contribuição –a aposentadoria de um trabalhador comum ocorre após 35 anos de trabalho. A carteira previdenciária paulista é deficitária. Em janeiro passado, por exemplo, ela arrecadou CR$ 47 milhões e teve uma despesa de CR$ 127,4 milhões. A diferença é coberta por verbas oficiais. O projeto que extingue o benefício é de autoria do deputado Roberto Gouveia (PT). Há dois anos, projeto semelhante ecabou com a carteira de previdência de deputados estaduais. Segundo Gouveia, sistemas semelhantes para aposentadorias precoces de deputados, vereadores e prefeitos continuam existindo no Rio de Janeiro, Bahia, Minas, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pará, Maranhão e Alagoas. Esses Estados, segundo Gouveia, copiaram o mesmo sistema previdenciário de São Paulo. A carteira paulista foi criada em 1976, durante o governo de Paulo Egydio Martins, e beneficiava deputados, vereadores e prefeitos. Em 1983, durante o governo Franco Montoro, ela foi desmembrada –uma carteira cuidava da aposentadoria dos deputados e outra dos vereadores e prefeitos. Texto Anterior: Aristides estuda processo contra juiz Próximo Texto: Fleury entrega carros comprados sem licitação Índice |
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