São Paulo, sábado, 12 de março de 1994
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Desfiles de Paris celebram 'o novo chic'

ERIKA PALOMINO; EVA JOORY
DA REPORTAGEM LOCAL

ERIKA PALOMINO
Se não foi uma temporada de grandes revoluções de estilos e lançamento de tendências absolutamente novas (comenta-se que os criadores internacionais apenas guardavam forças para invenções futuras), este foi o outono-inverno que celebrou o "novo chic". É assim que o mais promissor estilista da nova geração, o austríaco Helmut Lang, definiu seu próprio trabalho.
Assim, "o novo chic" toma como ponto de partida a simplicidade e, quem diria, do uso da cor, mantendo as linhas básicas e pesquisando sobre diferentes aplicações de tecidos e cortes.
No terreno dos modernos, de novo se sobressaiu o africano Lamine Kouyaté, da marca Xuly Bet, com seus modelos em mosaicos de texturas e estampas, mostrando "viúvas" com véus e tapa-olhos. Sua colega Veronique Leroy se inspirou no seriado "As Panteras", com cores fortes e um pé no kitsch da era disco. Dois estreantes chamaram a atenção: Frederic Molenac e Fred Sathal, com exímia técnica de corte. O primeiro, um ex-designer de móveis, a segunda, ex-figurinista de ópera.
Esta temporada lançou ao público também o movimento chamado Os Novos Modernistas, vindos da Holanda. Um de seus nomes principais é o de Alexandre van Slobbe, com uma evolução do corte desconstrutivista.

Com agências internacionais

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