São Paulo, domingo, 13 de março de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Zagueiros do Palmeiras se consideram viris
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Para Antônio Carlos, seu bom entrosamento com Cléber é fruto de uma convivência que data dos tempos que atuavam na Espanha. "Somos muito amigos. E essa amizade se reflete dentro do campo. Há aceitação", diz. "Quando chamo a atenção do Cléber, ele me ouve. O contrário também acontece", explica. Mas o zagueiro lembra que o Palmeiras nem sempre foi esse mar-de-rosas. "No ano passado, por exemplo, tive problemas com o Edmundo. Chamei a atenção dele porque precisava fazê-lo, e ele me xingou. Esse falta de entendimento se refletiu em campo", diz Antônio Carlos, garantindo que as mágoas entre ele e o atacante já foram superadas. Um dos segredos do sucesso da dupla, segundo ela mesma, é a união do "lado técnico" de Antônio Carlos e o "físico avantajado" de Cléber. Outro dos atributos seria, também na opinião dos dois, a cobertura bem feita aos laterais, quando esses avançam, assim como a inversão dos papéis. Se Antônio Carlos e Cléber levam poucos gols, o mesmo não pode se dizer do item cartão amarelo. Juntos, já somam nove. "Somos viris, faz parte do papel. Temos que impedir os gols e, às vezes, a única saída é a falta", diz Cléber. "Mas também não levamos vermelho", pondera.(JHM) Texto Anterior: Zinho diz que pode jogar mais 'aberto' Próximo Texto: Palmeirense guarda 'condomínio corintiano' Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |