São Paulo, terça-feira, 15 de março de 1994![]() |
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Presos matam companheiros em protesto contra lotação
PAULO PEIXOTO
Os acusados da morte dos presos Enilson Pereira da Silva e Adalberto Gonçalves de Oliveira são três detentos que dividiam com eles a mesma cela: Reginaldo Lopes, Augusto Jardim Oliveira e José Maurício de Souza. A Delegacia de Furtos e Roubos tem capacidade para abrigar cem presos. Atualmente, está com 202 detentos. Segundo o delegado Valdomiro Pascoal, as ameaças dos presos devem ser levadas a sério. "Vivendo num lugar não-apropriado para cumprir pena, eles podem a qualquer momento dar prosseguimento a uma ciranda da morte", disse. A primeira "ciranda da morte" na Delegacia de Furtos e Roubos aconteceu em 85, quando 20 presos foram mortos em protesto contra a superlotação. No ano passado, ocorreram mais mortes que serviram como ameaça dos presos. Texto Anterior: Operação dividiu bairro Próximo Texto: Tatuagem de yakuza foi feita em um ano Índice |
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