São Paulo, terça-feira, 15 de março de 1994
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Técnico quer aproveitar chance de ver africanos

JOÃO MÁXIMO
DA SUCURSAL DO RIO

Camarões tem tanta dificuldade para reunir sua seleção titular que Carlos Alberto Parreira não quis perder a rara oportunidade de vê-la em ação antes da Copa do Mundo: embarcou ontem para o Cairo, assiste amanhã ao amistoso Egito x Camarões, volta na quinta-feira e já na segunda estará viajando para Recife a fim de dirigir sua seleção contra a da Argentina, na outra quarta.
"Toda essa correria vale a pena", disse ele pouco antes de embarcar. "Não queremos ser colhidos de surpresa por Camarões, daí ser necessário ver seu time titular jogando."
O técnico da seleção brasileira lembra que todos os titulares de Camarões atuam na Europa. São jogadores de alto nível técnico e já sem a ingenuidade que os venceu na última Copa do Mundo: "É difícil para eles armar uma seleção representativa. Basta dizer que, semanas atrás, cancelaram um amistoso com os argentinos porque não tinham jogadores disponíveis. Esta oportunidade, no Cairo, é valiosa."
Parreira espera de Camarões um adversário difícil em Palo Alto. É verdade que, ao contrário do que aconteceu na Itália, já está todo mundo preocupado com o emergente futebol africano.
Ontem, Alfio Basile, técnico da seleção argentina, convocou os jogadores que participarão do amistoso contra o Brasil. Maradona está na lista, mas dificilmente reunirá condições de jogar.
Os jogadores convocados por Basile são os 'estrangeiros' Redondo, Cáceres, Simeone, Chamot, Battistuta, Ruggeri, Vázquez e Leo Rodrigues; além de Goycochea, Islas, Díaz, Craviotto, Borelli, Pérez, Cagna, Maradona, Monserrat, Gorosito e Ariel Ortega.

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