São Paulo, terça-feira, 15 de março de 1994 |
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Fight homenageia Sepultura no Rio
MARCELO MIGLIACCIO
Ao final da coletiva concedida ontem pela manhã num hotel em Copacabana (zona sul do Rio) o vocalista posou para fotos empunhando uma camiseta do fã-clube oficial do Sepultura, que reproduz o símbolo do grupo na bandeira brasileira. Halford repetiu o gesto de Max Cavalera no Hollywood Rock, o mesmo que causou a polêmica entre o vocalista do Sepultura e a polícia brasileira. Careca reluzente e tatuada, Halford diz que os brasileiros verão basicamente o repertório do disco "War of Words", primeiro e único da banda. As concessões se limitarão a sucessos do Judas Priest e não incluem os esperados e anunciados covers do Black Sabath. "Estamos formando nosso público pela base. Nossa realidade agora tem mais música e menos pose", afirmou o vocalista. Para o baixista Jay Jay, 22 anos e argola na sombrancelha esquerda, tocar na América do Sul é garantia de "mais barulho e energia na platéia". Com o guitarrista Brian Tilse, ele compõe a ala mais jovem da banda. O baterista Scott Travis, 31, também ex-Judas, e o também guitarrista Robbie Lochner, 30, completam o grupo. Brian diz que Halford pode ser considerado o mais novo, "pela energia e inspiração que passa aos outros". Com a autoridade de quem respira Fight o dia inteiro, o vocalista promete shows "poderosos, orgânicos e primitivos" no Brasil. Famoso por entrar no palco sobre uma potente motocicleta nos tempos do Judas, ele descarta desta vez os efeitos especiais. Texto Anterior: A fé dos homens deve ser escutada Próximo Texto: Favoritos deste ano já acumulam prêmios Índice |
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