São Paulo, quinta-feira, 17 de março de 1994
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Passageiros caem no Boi-Bumbá

TEREZA RANGEL
DA ENVIADA ESPECIAL

Recepcionados por um representante da Prefeitura de Parintins, os turistas do Royal Viking Queen se deixaram contagiar pelo clima do Boi-Bumbá. Ficaram cerca de duas horas na cidade, onde dançaram, beberam caipirinhas, assistiram à apresentação do Boi e deixaram dólares em troca de colares indígenas e bonecos do boiAos turistas que vão à sede da Associação Atlética do Banco do Brasil, é-lhes dito que o Boi-Bumbá "é autêntico". Deixam de dizer, porém, que o Boi-Bumbá é uma "variante transparente do Bumba-Meu-Boi do Nordeste", segundo Peregrino Jr. (in "Dicionário do Folclore Brasileiro", de Luis Camara Cascudo), acrescido de elementos indígenas e carnavalescos.
Mas para os turistas pouco importou a origem verdadeira do Boi. Deixaram-se contagiar pelos tambores.
Milhares de pessoas vão a Parintins em junho, quando acontece o festival do Boi-Bumbá, que lota o anfiteatro, conhecido por bumbódromo, cuja capacidade é para 35 mil pessoas. (TR)

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