São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 1994 |
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Empresário sequestrado consegue fugir de cativeiro
EDNA DANTAS
Segundo a família, Luiz Felipe pulou, na fuga, um muro de aproximadamente dois metros e foi perseguido por cães do quintal vizinho. Ferido nas pernas e nos braços, o empresário teria corrido uma distância de cerca de um quilômetro até refugiar-se em uma casa vizinha a um motel. O filho do deputado fez cinco ligações telefônicas à procura do pai –um dos envolvidos no escândalo do Orçamento no Congresso– e irmãos. Conseguiu falar com o sogro, Abílio Augusto Távora, que o levou para casa, no município de Nova Iguaçu (Baixada Fluminense, a 40 km do Rio), às 6h, cerca de quatro horas após a fuga. Abatido, o empresário contou que no momento do sequestro levou socos e coronhadas, sendo carregado para o porta-malas de um Gol cor prata, onde ficou por cerca de 20 horas. Nos seis primeiros dias do sequestro, o empresário permaneceu com os olhos vendados e pés e mãos acorrentados. A família Raunheitti tinha marcado para hoje o contato final com os sequestradores. O resgate estava fixado em US$ 2 milhões. O delegado titular da DAS (Divisão Anti-Sequestro), Hélio Vigio, disse que já tem idéia de quem são os sequestradores de Luis Felipe. (Edna Dantas) Texto Anterior: Cratera em rodovia traga caminhão e Fiat e mata um Próximo Texto: Maluf faz festa familiar para inaugurar túnel Índice |
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