São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 1994 |
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Atropelamento gera protesto em avenida
DA REPORTAGEM LOCAL Os moradores da favela da avenida Engº Luiz Carlos Berrini promoveram um ato de protesto na madrugada e na manhã de ontem, fechando a rua em ambos os sentidos, na altura do número 1.800. O ato foi contra a morte de um morador e ferimentos em sua mulher em um atropelamento. O acidente ocorreu às 22h de anteontem, em frente ao nº 1.862, e matou o auxiliar de almoxarifado Sérgio de Lima, 22. Sua mulher, a doméstica Márcia Aparecida Dionísio, 22, está internada em estado de coma no hospital Paulistânia. O acidente está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Trânsito. O motorista que causou o atropelamento fugiu. Seu carro não foi identificado.Os moradores queimaram pneus velhos e a abriram valetas na Berrini, além de jogar entulho no local. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) calcula em 200 o número de pessoas envolvidas na manifestação, o que obrigou o órgão a fazer desvios de trânsito nos dois sentidos. O engarrafamento foi de 2,5 quilômetros na área que abrange as avenidas Luiz Carlos Berrini, Roque Petrone Jr. e Morumbi, e as ruas Arizona e Nova York, principalmente das 7h30 às 8h30. Ontem à tarde, a Administração Regional de Santo Amaro construiu quatro lombadas, duas em cada sentido, no local e recuperou o asfalto. Texto Anterior: Municipal faz convênio para estacionamento Próximo Texto: Doença já matou 132 no país em 94 Índice |
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