São Paulo, sábado, 19 de março de 1994
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Técnico faz Camarões jogar com 5 na defesa

DA REDAÇÃO E DE LONDRES

A seleção de Camarões, a julgar pela forma como jogou contra o Egito na última quarta-feira, terá um dos esquemas de jogo mais fechados do futebol mundial. À Folha, o técnico de Camarões, o francês Henri Michel, disse em março que faria a equipe jogar ofensivamente, num 3-5-2, para respeitar a tradição do futebol camaronês. Mas no Cairo, porém, não foi isso o que se viu.
No primeiro amistoso internacional sob o comando de Michel, os alas, entre eles o vigoroso Tataw, que joga no Tonerre, de Yaoundé, um dos principais times de Camarões, atuaram como laterais preocupados apenas na marcação. Quase sem passarem para o meio de campo adversário, mostraram que o esquema camaronês era uma espécie de 5-3-2.
Além do líbero, Michel coloca um cabeça-de-área para dar o primeiro combate. Na frente, escala apenas um atacante fixo. O outro volta para defender, o que transforma o esquema num 5-4-1. Essa formação foi usada, por exemplo, pela Austrália contra a Argentina no jogo de voltas das eliminatórias da Copa dos EUA, em novembro do ano passado.

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