São Paulo, quarta-feira, 23 de março de 1994 |
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Dunga diz que Brasil pode ter 5 no ataque
MÁRIO MAGALHÃES; FÁBIO GUIBU
Dunga acha que o futebol contemporâneo não tem mais lugar para jogadores que só sabem atacar ou defender. "Um volante também deve ajudar o ataque. Uma equipe com cinco atacantes é viável porque hoje eles sabem que é importante ajudar a marcação. O fundamental é a flexibilidade dos atletas." Jogador do Sttutgart (Alemanha) e titular absoluto das seleções de Sebastião Lazaroni e Carlos Alberto Parreira, ele se caracteriza mais pela força física do que por recursos técnicos. Foi o símbolo do time dirigido por Lazaroni que perdeu a Copa de 90, na chamada "era Dunga". Para o jogador, a seleção brasileira fracassará no Mundial dos Estados Unidos se reduzir a dois jogadores sua eficiência ofensiva. "Muito marcados, os atacantes têm que abrir espaços para quem vem de trás." Ele é apontado, ao lado do meia Raí e do zagueiro Ricardo Rocha, como um dos líderes dentro do grupo de jogadores. Sobrevivente do fracasso no Mundial da Itália, acha que as disputas internas que prejudicaram a equipe há quatro anos não existem mais. "O caso entre Romário e Muller não atinge o grupo", afirmou. Na Copa de 90, os jogadores faziam votações, como numa assembléia estudantil, para decidir se aceitavam as propostas e contrapropostas da Confederação Brasileira de Futebol sobre prêmio pelo título. Agora, o acordo será fechado antes do embarque da delegação para os EUA.(MM e FG) Texto Anterior: Raí joga suas chances de ir à Copa Próximo Texto: Parreira manda Romário 'fechar a boca' Índice |
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