São Paulo, quinta-feira, 24 de março de 1994
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Bath constrói spas dentro de termas romanas

ANTONIO CARLOS SEIDL
ENVIADO ESPECIAL A BATH (INGLATERRA)

Spa famoso no auge do Império Romano, redescoberto por arqueólogos séculos depois e parte da cena social no esplendor da aristocracia britânica no séc. 18, Bath, estância hidrotermal no oeste da Inglaterra, se prepara para lucrar com a preocupação da sociedade contemporânea com a forma física e a saúde. A cidade fica a 160 km de Londres, no centro de uma bacia fluvial no vale do rio Avon.
Empreendedores privados estão investindo US$ 8 milhões para usar as fontes de água mineral de Bath no relançamento da indústria de spas da cidade, oferecendo tanto as terapias tradicionais da herança romana quanto a última palavra da alta tecnologia em tratamentos de saúde, beleza, emagrecimento e relaxamento.
As ruínas das termas romanas, com seu museu sobre a presença da civilização romana na Grã-Bretanha, são o terceiro ponto de interesse turístico mais popular no país –1 milhão de visitantes em 1993–, depois da Torre de Londres e do castelo de Edimburgo, segundo a British Tourist Authority (BTA), entidade responsável pelo turismo no país.
As rochas calcárias das montanhas contêm nascentes que há mais de 8.000 anos descarregam 1 milhão de litros de água mineral por dia, a uma temperatura constante de 46,5 graus. Situada a cerca de uma hora de carro ou de trem de Londres, a idílica Bath recebe 4 milhões de turistas por ano. É uma das cidades mais bonitas da Grã-Bretanha, além de abrigar a maior herança da civilização romana no país.

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Sobre a Grã-Bretanha nas págs. 6-12 e 6-13.

O jornalista ANTONIO CARLOS SEIDL viajou a convite da British Airways e da British Tourist Authority (BTA)

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