São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 1994 |
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Para Fleury, acusações 'pesam' sobre candidato
KENNEDY ALENCAR
"Essa questão moral pesa. Mas pesa também a questão administrativa e sua firmeza", disse, referindo-se ao seu antecessor no governo paulista. Fleury deu essa declaração durante entrevista, após o ato em que apoiou a candiatura quercista. Fleury também demonstrou que sua reaproximação com Quércia não será duradoura. "Essa é uma aliança política. Terminada a eleição, vou seguir o meu caminho". O governador disse que há pontos divergentes entre ele e seu padrinho político. "Eu apóio a revisão (constitucional) já; o Quércia quer seu adiamento", afirmou. O governador disse que, ao contrário do ex-governador, ele apóia o plano econômico do ministro FHC. Sucessão estadual Fleury disse ainda que indicará o candidato do PMDB ao governo estadual na segunda ou terça-feira após o feriado da Semana Santa. Os candidatos com chance são três: o ex-secretário Michel Temer e os deputados Barros Munhoz e Wagner Rossi. Fleury demonstrou ontem que controla a sucessão estadual durante o evento em que deu apoio à candidatura presidencial do ex-governador Orestes Quércia. Determinou aos pré-candidatos um comportamento discreto no ato e recebeu uma lista de apoio de prefeitos do PMDB no interior. Os pré-candidatos obedeceram o governador e não invadiram o evento com faixas e claques. A lista, articulada por auxiliares do governador, pede que Fleury coordene a disputa estadual e reforça a sua posição no partido. Texto Anterior: Quércia elege FHC como principal alvo Próximo Texto: Luiz Henrique vê problemas Índice |
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