São Paulo, sexta-feira, 25 de março de 1994![]() |
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Terreno vale US$ 4,2 mi
DA REPORTAGEM LOCAL Terreno vale US$ 4,2 miO casarão foi construído em um terreno de 3.500 m2. Tem nove quartos e duas edículas. Só o terreno, segundo João Freire D'Avila Neto, engenheiro perito em avaliações, pode ser vendido por US$ 4,2 milhões. O preço do metro quadrado na região é de US$ 1.200,00. O presidente do Condephaat (Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Histórico), José Carlos de Almeida, lamentou a possibilidade de demolição. Para ele, a casa isoladamente não tem grande valor arquitetônico, "mas, se fossem preservadas as duas casas ao lado, daria para perceber a ocupação do bairro, o que aumentaria sua importância". As casas vizinhas fazem parte do mesmo estudo de tombamento que tramita no Conpresp desde 92. Pelo estudo, as casas da rua Maranhão, incluindo a 371, eram passíveis de restauração. Para Antonio Fernando Pinheiro Pedro, da OAB, o "destombamento foi extraído a bíceps pela prefeitura". Dos membros com direito a voto no Conpresp, quatro (representantes da prefeitura e do conselho de engenheiros) votaram pela exclusão do casarão da lista de bens a serem tombados. Dois (OAB e Instituto dos Arquitetos do Brasil) votaram a favor de manter o tombamento provisório. O representante da Secretaria dos Negócios Jurídicos se absteve. Texto Anterior: Prefeitura destomba casarão de Higienópolis Próximo Texto: Consumidor reelege a Sabesp como 'inimiga nº 1' em ranking do Procon Índice |
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