São Paulo, sábado, 26 de março de 1994 |
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Moda mineira ainda sofre de síndrome de província
ERIKA PALOMINO
O local foi o pátio da igreja de São Francisco, onde foram montados um altar com 250 velas e arquibancadas para os convidados. Há 13 anos as marcas Art Man, Artimanha, Barbara Bela, Comédia, Eliana Queiroz, Monica Torres (sapatos e botas), Patachou, Renato Loureiro, Straccio compõem o Grupo Mineiro de Moda. Para este desfile, somente a Braspérola (um dos patrocinadores) gastou US$ 60 mil. O resultado geral, entretanto, foi irregular. Demonstram estar alguns passos à frente Renato Loureiro, Patachou, Artimanha e Art Man, em termos de corte e uso dos materiais. Mas toda a produção parece sofrer de uma certa síndrome de província. Em lugar de estabelecer uma identidade, fica-se ainda a tentar estabelecer um vínculo com a moda criada em São Paulo. Como se o reconhecimento só viesse mediante uma linguagem aceita e decodificada pelos paulistas –todas as marcas têm também show-room em SP. Assim, foi o diretor dos desfiles, Paulo Borges, quem conseguiu imprimir maior identidade às marcas, através de recursos de cena. Ao público, uma certa confusão sobre quem fazia o quê e, pior, uma sensação de "déjà vu". Acompanhe nesta página um resumo das principais coleções. A jornalista ERIKA PALOMINO viajou a Ouro Preto a convite do Grupo Mineiro de Moda. Texto Anterior: QUEM É QUEM NO SOM DA ROÇA Próximo Texto: ALEXANDRA MARQUES Índice |
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