São Paulo, domingo, 27 de março de 1994
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Projeto "Mapa" custou US$ 650 mil

DA REPORTAGEM LOCAL

É de fato uma edição graficamente cuidada. As centenas de reproduções foram impressas em cores sobre papel cuchê "matt" (fosco) importado da Alemanha, segundo Márcio Polidoro, diretor de Comunicação Empresarial da Odebrecht, responsável pelas publicações culturais da empresa.
O registro fotográfico dos mapas consumiu quatro meses de trabalho do fotógrafo Bruno Furrer. Outro tanto tomou o trabalho de redação, realizado por Isa Adonias, de outubro de 1992 a janeiro de 1993. Ela já tinha feito a seleção dos documentos para apresentar o projeto da obra encomendada.
Polidoro diz que o livro até poderia ganhar uma versão comercial, se alguma editora se interessar por ele. Mas isso só aconteceria depois de dois anos, prazo fixado para manter o caráter excluso da peça de promoção.
A mesma disponibilidade para publicação vale para os outros 49 livros da série, nunca porém por iniciativa da Odebrecht. "Não queremos empresariar, não somos do ramo", afirma Polidoro.
Com todos os recursos que investiu em "Mapa", a empresa poderia bem ter cuidado melhor da revisão do texto. Não são muitos os erros, mas incomodam um tanto em edição tão requintada –como a crase antes de palavra masculina logo à sétima linha da apresentação. (Marcelo Leite)

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