São Paulo, domingo, 27 de março de 1994
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Discurso sobre a China é contraditório

Discurso sobre a China é contraditório
"The Wall Street Journal", de Nova York
O governo da China não está levando muito a sério as pressões da administração Clinton para que melhore a situação dos direitos humanos no país, afirma o "WSJ" em reportagem assinada por Robert S. Greenberger sobre a recente visita a Pequim do secretário de Estado Warren Christopher.
Segundo o jornal, quando Christopher começou a falar do assunto durante uma reunião o primeiro-ministro chinês, Li Peng, interrompeu para contar que acabara de encontrar-se com executivos de grandes empresas norte-americanas, como General Electric, AT&T e IBM. A mensagem, interpretou o "WSJ", era clara: Pequim percebe que não há muita coerência de propósitos na política norte-americana.
Os EUA ameaçam retirar da China uma série de privilégios comerciais, se não houver mudanças quanto aos direitos humanos. Funcionários da área comercial, porém, dão sinais contrários ao governo chinês. O "WSJ" observa que o secretário do Comércio, Ron Brown, tem visita a Pequim agendada para agosto –dois meses depois do prazo-limite dado à China.

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