São Paulo, segunda-feira, 28 de março de 1994 |
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Nova operação devolve emoção às corridas
ANDRÉ FONTENELLE
As paradas para encher o tanque mudaram a estratégia dos pilotos e acabaram decidindo o GP, na 21ª volta, quando Schumacher levou a melhor sobre Senna por ter feito um pit stop mais rápido. O primeiro pit stop ocorreu na 14ª volta, quando a McLaren de Martin Brundle parou nos boxes. Os mecânicos tiveram alguma dificuldade para encaixar a mangueira no bocal do carro de Brundle, mas o inglês voltou à pista em 10,3 s. O primeiro dos líderes a reabastecer foi Jean Alesi, na 18ª volta. A Ferrari retornou em 9,1 s, caindo da 3ª para a 6ª posição. Mas o grande momento veio no 21.º giro, quando os dois líderes pararam. Senna reabasteceu no excelente tempo de 7,8 s, mas Schumacher foi ainda mais rápido e tomou a ponta nos boxes. Entre os primeiros colocados, o inglês Damon Hill (Williams) foi o único que optou por fazer somente uma parada. A Jordan do brasileiro Rubens Barrichello parou duas vezes, perdendo 9,2 s no primeiro pit stop e 10,3 s no outro. Havia muito temor de um acidente provocado por vazamento de combustível. "Tudo correu bem, mas eu fiquei com medo", confessou a responsável pela assistência técnica da Elf, Valérie Jorquera. A Elf fornece o combustível para oito equipes. A principal razão do receio dos fornecedores é a falta de prática do pessoal dos boxes. "Entendo do assunto, e estou convencida de que, com 26 carros, pode haver manobras erradas." Para Valérie, a prova mais perigosa será a de Mônaco, em 15 de maio, já que a área reservada aos boxes é muito estreita. Por isso, a especialista da Elf espera que as equipes elaborem uma estratégia que evite os reabastecimentos. Texto Anterior: Clube inaugura hoje à noite o seu memorial Próximo Texto: Bebeto leva Deportivo à vitória na Espanha Índice |
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