São Paulo, quarta-feira, 30 de março de 1994 |
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Palmeiras busca a tranquilidade
MÁRIO MOREIRA
Tal orientação não se explica apenas porque um empate dará ao campeão brasileiro a classificação à segunda fase da competição. Há também o aspecto psicológico, já que uma nova derrota hoje (seria a terceira consecutiva) aumentaria ainda mais as já fortes pressões da torcida por mudanças no time e na comissão técnica. O técnico Wanderley Luxemburgo afirmou que o Palmeiras não mudará sua característica de equipe ofensiva hoje. "Mas se vier o empate, será ótimo", disse. Antes do treino de ontem à tarde no centro de treinamento do clube, Luxemburgo reuniu os jogadores no meio do campo durante 35 minutos. Gesticulando muito, o treinador parecia pedir a eles que não se deixassem abater pelos maus resultados. Entre os jogadores, existe o consenso de que a equipe não vai bem e que só um bom resultado reverterá o clima de cobranças. "O jogo contra o Boca é bom para isso, porque eles estão mal", disse o capitão César Sampaio. Ele recusou a acusação dos torcedores de que o time não vem se empenhando. "Ninguém está tirando o pé." O meia Rincón, um dos principais alvos das críticas, também reconheceu que está mal. Ele disse que ainda não recuperou o ritmo de jogo após a contusão muscular que o afastou da equipe durante algumas partidas. BOCA JUNIORS Navarro Montoya, Sonora, Noriega, Moya e MacAllister; Peralta, Mancuso, Mársico e Carranza; Martínez e Da Silva. Técnico – César Menotti PALMEIRAS Sérgio, Cláudio, Antônio Carlos, Cléber e Roberto Carlos; César Sampaio, Mazinho, Rincón e Zinho; Edílson e Evair. Técnico – Wanderley Luxemburgo Local Estádio de La Bombonera, em Buenos Aires Horário 21h35 Juiz Julio Matto (Uruguai) NA TV Globo, ao vivo, às 21h35 Rede Globo, ao vivo Próximo Texto: Luxemburgo diz que pressão não o afeta Índice |
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