São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 1994
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Preço do grão deverá superar a média das safras passadas

DA AGÊNCIA SAFRAS

A segunda safra de feijão começa a ser colhida com a perspectiva de retração no preço do grão e sua estabilização em patamares acima da média dos anos anteriores.
No final de abril, em plena colheita, o feijão carioquinha deverá estar cotado entre US$ 40 e US$ 45 a saca. Hoje, a saca do grão é vendida no atacado entre US$ 85 e US$ 90. Há um ano, a média era de US$ 37.
A perda da colheita de Irecê (BA), no início do ano, é a principal causa da alta do preço do feijão e sua mudança de patamar.
Para essa segunda safra, a estiagem no sul do país impediu o aumento da área plantada. A produção, no entanto, deverá ser 40% maior do que o ano passado. Em 93, a quebra da safra do Nordeste prejudicou a segunda colheita.
No terceiro plantio -o irrigado que acontece no segundo semestre-, a estimativa é de crescimento de 10% da produção, que em 93 foi de 320 mil t.
O redução do consumo, devido à alta do produto no início do ano, e a importação de feijão preto da Argentina são outros fatores que deverão brecar novos aumentos no preço do feijão. Em fevereiro último, a especulação levou o preço da saca a US$ 130.

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