São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 1994 |
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Registro liga policiais a jogo do bicho no Rio
FERNANDA DA ESCÓSSIA
Entre os nomes estão, segundo os promotores, os do superintendente da Polícia Federal no Rio, Edson Oliveira, e do novo secretário de Polícia Civil, Jorge Mário Gomes. Édson de Oliveira afirmou que nunca recebeu propinas dos bicheiros e que não tem "relacionamento nenhum com eles". Disse que ficou surpreso com a aparição de seu nome nos livros apreendidos. Procurado às 21h pela Folha, Jorge Mário Gomes não foi encontrado na Secretaria de Polícia Civil. Os livros foram apreendidos no escritório da Rua Fonseca, 1040 (em Bangu, zona oeste), que, segundo os promotores, seria do bicheiro Castor de Andrade. A operação foi realizada em outros cinco escritórios que seriam do bicheiro. O advogado de Castor de Andrade, Wilson Lopes dos Santos, que acompanhou a operação, disse que o escritório onde estavam os livros não pertence a seu cliente. Segundo ele, o escritório é do genro do bicheiro, Fernando Inácio. Santos pediu a liberação dos outros escritórios que foram interditados na operação porque, segundo ele, nada foi encontrado. As anotações nos livros indicavam propinas fixas mensais de Cr$ 300 mil, mais cachês variando de Cr$ 200 mil a Cr$ 250 mil, que teriam sido pagos a Oliveira e Gomes, em valores de outubro. A polícia informou que também encontrou citações de quantias repassadas à Polícia Federal. Foram apreendidos armas, talões de jogo e máquinas de videopôquer. Texto Anterior: COMO FICA O TRÂNSITO SOB O RIO PINHEIROS Próximo Texto: Mãe diz que filho mudou Índice |
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