São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 1994 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Espetáculos infantis são interessantes e diversificados
MÔNICA RODRIGUES COSTA
A mais exuberante das peças em cartaz é "Chimbirins & Chimbirons". O nome esquisito indica que a história é narrada em uma língua inventada, como que para desautomatizar a percepção do espectador. Quase que só há ação e cantos a capela (sem instrumentos), mas a história é inteligígel e prende a atenção. O cenário e o figurino envolvem o público em um ambiente atemporal e mítico. "Momotaro, o Menino Pêssego" é baseado em lenda clássica japonesa sobre um menino que nasce de um pêssego. O enredo mostra uma mitologia diferente, com criança guerreira e monstros desconhecidos das crianças brasileiras. A cenografia descreve a cultura oriental, seja com a casa típica do Japão, o movimento suave dos atores ou o belo espetáculo de sombras em algumas cenas. "História de Lenços e Ventos" recupera a estética popular da tradição nordestina –com os bonecos, por exemplo–, e tem música ao vivo. Mostra o teatro se fazendo, de forma muito bem feita, porque tudo é ensaiado. "O Mágico de Oz" é uma bonita adaptação do clássico do cinema homônimo. A coreografia e o cenário são pontos fortes desse musical. "Draculinha, a Vida Acidentada de um Vampirinho" é uma peça engraçadíssima. A platéia mirim (os adultos também) fica encantada com as travessuras de um vampirinho inadaptado. Texto Anterior: Teatro é boa desculpa para sair da toca Próximo Texto: Coelhos não reinam sozinhos na Páscoa Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |