São Paulo, sexta-feira, 1 de abril de 1994 |
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Petebista desiste de ser vice e fica no governo
PAULO PEIXOTO
Garcia disse que sua decisão foi pessoal. "A essa altura, minha presença no governo de Minas é mais importante do que no palanque", assinalando que "vice não elege, mas pode tirar votos". Ele se mostrou disposto a participar das articulações políticas relativas à eleição e sinalizou seu apoio ao ex-ministro da Fazenda, que "hoje é o candidato que representa o combate à inflação". Ao afirmar que fica no governo de Minas, Garcia disse que na noite de anteontem recebeu um telefonema do governador Leonel Brizola (PDT-RJ) convidando-o para dividir com ele a chapa à Presidência da República. O governador mineiro declarou que as sondagens ao seu nome para compor chapa com presidenciáveis "talvez" aconteçam pelo seu "passado de equilíbrio político, sem rancor, procurando a conciliação". Andrade Vieira Garcia disse que sua decisão de recusar a candidatura a vice de FHC não teve a influência do seu partido, o PTB, cujo presidente, José Eduardo Andrade Vieira (PR), se coloca como candidato à sucessão do presidente Itamar Franco. O convite para que Garcia fosse vice de FHC partiu do presidente Itamar Franco. Garcia disse que fica no Palácio da Liberdade para fazer seu sucessor. Antes, pretende buscar um candidato de conciliação. "Se não for possível, vamos ter candidato próprio", disse. Sobre seu futuro político, disse que "há vários projetos" e citou dois: viver até o fim do século e ser presidente da República. "Por que não?", indagou ele. Texto Anterior: Mulher de FHC vive dias de isolamento e depressão Próximo Texto: Ex-ministro vai para o sítio Índice |
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