São Paulo, sábado, 2 de abril de 1994
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Delegado não vê crime em ato

ENIO MACHADO
DA FOLHA VALE

O delegado-titular de Aparecida, Anísio Galdioli, 38, disse que mandou soltar Antônio Agostinho dos Santos porque seu ato não teria se configurado em crime.
Ele disse que, além disso, não houve uma queixa formalizada pela direção da Basílica Nacional. "Ele só fez aquilo para aparecer para a imprensa", afirmou.
Para o delegado, Santos não tinha intenção de machucar ninguém –apesar de carregar oito bombas caseiras.
Segundo o delegado, Santos foi descrito como um homem "normal" pelos policiais. A prisão não foi em flagrante e o inquérito policial só será instaurado se a basílica apresentar queixa.
"Nós ficamos sabendo que ele costuma aprontar coisas semelhantes em vários locais do país", afirmou Galdioli. Ele disse que Santos foi libertado à noite e já teria deixado a cidade ontem pela manhã.
Ele disse também que a bomba presa ao corpo seria para atear fogo em si próprio, o que acabou não acontecendo.

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