São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994 |
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Algas marcam a 4ª etapa do Brasileiro no litoral gaúcho
RODRIGO BERTOLOTTO
O "mar Nescau", como foi batizado pelos surfistas, atrapalhou o desempenho de muitos competidores durante as seletivas. "Perdi muitas ondas porque escorreguei da prancha", disse Mariano Tucat, 21, surfista de Ubatuba (SP), 14º no ranking brasileiro. "O mar assim faz a parafina parecer sabão." A parafina é utilizada justamente como antiderrapante, mas nessas situações causa o efeito inverso, fazendo o surfista cair da prancha durante as manobras. Muitos atletas tiveram que aderir ao astrodeck, produto emborrachado mais eficiente. A prova de Imbé vale pontos para o ranking brasileiro e para o WQS (World Qualifying Series), a divisão de acesso para o WCT (World Championship Tour), o campeonato que reúne os 44 melhores surfistas do mundo. A grande ausência em Imbé é Victor Ribas, o número 1 do ranking nacional e um dos oito brasileiros no WCT. O surfista do Rio foi participar do Cleanwater Classic, etapa australiana do WQS que começa dia 8. Sem Ribas, o caminho ficou aberto para o segundo e terceiro colocados no ranking brasileiro, Paulo Matos e Piu Pereira. As baterias de hoje vão exigir muito preparo físico dos surfistas. A corrente e o vento são muito fortes em Imbé. As ondas devem atingir um metro de altura. A força da corrente faz o competidor pegar a onda num ponto e terminá-la a um quilômetro do ponto inicial. Texto Anterior: Seleção feminina busca pivô nos EUA Próximo Texto: Atletas da seleção se apresentam amanhã Índice |
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