São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994 |
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Jogo é 'prova de fogo' para Luxemburgo
MÁRIO MOREIRA
Treinador que levou o Palmeiras a reconquistar o título paulista, após 17 anos, e o brasileiro, depois de 20, Luxemburgo chegou a ter seu nome lembrado para substituir Carlos Alberto Parreira no comando da seleção, quando o Brasil esteve ameaçado de não se classificar para a Copa. Agora, o quadro mudou. Seu trabalho tem sido alvo de muitas críticas, sobretudo quanto a não criar novas opções táticas para o Palmeiras e a não ter pulso firme diante de um elenco de estrelas. Ainda assim, o técnico acredita que não tenha que provar nada a ninguém. "Não me preocupo em responder à torcida ou à imprensa. Isso não combina com a minha personalidade", declarou, logo após a vitória (4 a 2) sobre o Guarani, na sexta-feira. Luxemburgo garantiu que não pensa em pedir demissão. "Seria assumir uma culpa que não tenho", afirma. "Mas, se sair, será de cabeça erguida", tem dito. Após a derrota (2 a 1) para o Boca Juniors, quarta-feira, pela Taça Libertadores (principal competição interclubes da América do Sul), o técnico tomou a decisão de barrar o goleiro Sérgio e o meia Rincón do time titular. Somente Sérgio, porém, foi afastado. Numa conversa "de homem para homem", foi convencido pelo colombiano a recuar. "Senti que ele estava com muita vontade de jogar. Então, tive a coragem de mantê-lo, apesar das pressões", disse Luxemburgo. Sobre sua expulsão na partida contra o Guarani, o treinador disse que não foi por nervosismo. "Pelo contrário. Mantive a cabeça no lugar e evitei que meus jogadores fossem expulsos."(MMo) Texto Anterior: GNT mostra decisão inusitada Próximo Texto: Jogar hoje incomoda Mazinho Índice |
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