São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994
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Quem foi

Eugène Ionesco, um dos principais dramaturgos deste século, nasceu em Slatina, na Romênia, em 26 de novembro de 1912, e morreu no último dia 19, em Paris. Seu pai, o advogado Eugène, era romeno, e sua mãe, Thérèse, francesa.
"A Cantora Careca", de 1950, foi sua primeira peça encenada, inaugurando a série de escândalos que sua obra provocaria na Europa do pós-guerra, seja porque atacava as tradições dramáticas, seja porque se baseava na exploração de elementos irracionais.
Durante um bom tempo, é a incompreensão que cercará o trabalho de Ionesco. A crítica levará toda uma década para "absorver" seu teatro até aclamá-lo com o "O Rinoceronte", encenada pela primeira vez em Paris, em 1960. Desde então, passa a ser considerado um dos "papas" de certa tendência do teatro em voga na época –dedicada à experimentação, à ruptura com o realismo e à exposição dos limites da linguagem, da razão e da ordem política e social–, tendência que abrigava sob o onipotente rótulo de Teatro do Absurdo autores tão diversos quanto Beckett e Adamov.
A 33ª e última peça de Ionesco foi "Viagem a Terra dos Mortos", de 1980.

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