São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994
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Dimenstein; Caderno 64; Nassif; Projeto Tóquio; Abuso sexual; Maluf; Congresso; Revisão; Atendimento; Remédios; Emerson; Campanha; escolas; Placas; Sindicatos

Dimenstein
"Parabéns ao articulista Gilberto Dimenstein pelo destaque ao miserável salário do professor da escola básica, no artigo de 24/03, 'O ridículo da crise'. Sugiro que os articulistas da página 2 façam, diariamente, em sistema de revezamento, uma campanha deste tipo, lembrando ao povo e ao governo que não haverá desenvolvimento sem educação."
Victoria Maria Machado (Rio de Janeiro, RJ)

"Como professora da rede pública de ensino, li a reportagem do articulista da Folha Gilberto Dimenstein sobre 'O ridículo da crise', onde ele relata, quase no final do artigo, que 'é o professor de ensino básico que deveria ganhar mais pela sua importância à cidadania'. Gostaria de manifestar meus agradecimentos a ele e a todos os que de fato colocam os professores em seu lugar devido."
Maria de Fátima de Oliveira (São José dos Campos, SP)

Caderno 64
"Gostaria de parabenizar a Folha pela oportuna publicação do caderno especial sobre o regime militar de 1964. Infelizmente, não pude presenciar alguns fatos históricos durante esses 30 anos (tenho 18 anos), mas graças a vocês posso concluir e deixar registrado, com certa indignação, que esta nação só irá para frente caso tenha alguém, um fardado de preferência, que consiga se impor sobre seu povo."
Simone Shinobu Takahashi (Botucatu, SP)

Nassif
"Quero aqui fazer minhas as palavras de Luís Nassif em sua coluna publicada na Folha de 1/04 sobre a Constituinte exclusiva. É isso aí Nassif, se o presidente Itamar Franco se dignasse a levantar a bandeira da Constituinte exclusiva, com certeza amenizaria um pouco tudo que não fez quando passou pela Presidência."
Alberto Apolinário (São Paulo, SP)

Projeto Tóquio
"Vendo o time do Palmeiras ser dirigido por um treinador incompetente como o sr. Wanderlei Luxemburgo, tenho certeza que, como palmeirense que sou, não chegaremos nem ao bairro da Liberdade."
José Carlos Joanelli, vereador de Guaxupé (Guaxupé, MG)

Abuso sexual
"As creches e escolinhas devem ser constantemente vistoriadas, e os dirigentes e professores avaliados para evitar qualquer tipo de molestamento sexual nas criancinhas. É um crime terrível alguém abusar da ingenuidade das crianças com fins libidinosos."
Alex O. R. de Lima (São Paulo, SP)

Maluf
"Quero me congratular com o sr. Maluf. Isso mesmo, vamos fazer da cidade de São Paulo o sonho dos paulistanos. Tenho certeza de que não haverá mais aqueles protestos e tentativas de inviabilizar projetos importantes, pois tudo aquilo era orquestrado com vista à eleição presidencial."
Gijo Kikuti (São Paulo, SP)

Congresso
"Estou indignado com o número de ausências dos parlamentares nas sessões do Congresso Nacional. São 584 ao todo, incluindo deputados e senadores. Exijo de cada um deles explicações seguintes: o que estão fazendo em Brasília? O que querem de nossos votos? Onde estão meus oito deputados federais e três senadores de Mato Grosso do Sul?"
Izaias Aparecido Filho (Paranaíba, MS)

"Torna-se urgente que o almoxarifado do Congresso mantenha em estoque caras-de-paus para serem usadas em determinadas votações."
Renato Pinheiro (Belo Horizonte, MG)

Revisão
"Despojando-se de qualquer interesse pessoal e objetivando essencialmente melhores condições de vida para a população brasileira, empresários insistem na continuidade da revisão. É preciso que os senhores congressistas, dotados de alto espírito público, sejam sensíveis a tão nobre pleito e atendam aos apelos dessas pessoas que têm dado provas evidentes de patriotismo."
Odilon O. Santos (Marília, SP)

"Os monopólios estatais servem bem aos seus funcionários mas não tão bem ao Brasil. Petrobrás e Telebrás trabalham em atividades que, por si só, as impedem de apresentarem piores resultados. A Petrobrás, com mais de 40 anos de vida, só produz em torno de 55% do nosso consumo diário. Quanto à Telebrás, após tantos anos de atuação, admite um déficit de 11 milhões de telefones. Os monopólios não se mostraram eficientes. Nossos parlamentares não podem se omitir neste momento decisivo da revisão."
Rodolfo Evangelista de Souza (S.J. dos Campos, SP)

Atendimento
"Quero dar a conhecer o excelente atendimento prestado por ocasião de angioplastia a que fui submetido, pelo INPS, no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo. Desde os funcionários administrativos, passando pela enfermagem e equipe médica, a atenção e eficiência não encontram paralelos."
Oredes Ramalho da Silva (Avaré, SP)

Remédios
"Os laboratórios fabricantes de medicamentos estão sempre alegando que os seus preços resultam dos custos de produção. Será? Comprei um vidrinho de colírio Lacrima da Alcon com 15 ml, por CR$ 2.347,00. Feitas as contas, um litro custa a bagatela de CR$ 156.466,00! E isto por uma solução oftálmica com 95% de soro estéril (água) e uma quantidade mínima de produtos químicos."
Ricardo Claro (São Paulo, SP)

Emerson
"Deselegante, antiética, antiesportiva e despeitada. É assim que defino a retirada de Emerson Fittipaldi de Interlagos logo após a saída de Senna da competição. E o pior. Ao se levantar para ir embora, Emerson levou consigo o camarote todo, esquecendo-se ou ignorando de vez que Rubens Barrichello, brasileiro como Ayrton Senna, estava lá lutando pelo pódio."
Sidney Mello Zuardi (Jundiaí, SP)

Campanha
"Brilhante e oportuna a idéia dos leitores Eddie Mancini e João B. Hannai em sugerir ao grande Betinho estudo no sentido da utilização de medicamentos desaproveitados pelas famílias, com prazos ainda não vencidos."
Antônio Odorico da Silva (Maringá, SP)

Escolas
"Com relação à reportagem 'Alunos quebram escola e atacam a PM', de 24/03, não posso deixar de reagir à afirmação do advogado Jairo Fonseca do Conselho de Cidadania da OAB, que considerou um 'absurdo' a diretora chamar a polícia. O quê ele esperava que ela fizesse? O sr. Jairo demonstra não conhecer a realidade das escolas públicas estaduais onde impera a indisciplina e aos alunos não são impostos limites nem penalidades."
Gerson R. M. Barbosa (São Paulo, SP)

Placas
"A Prefeitura de São Paulo precisa retirar das ruas metade das placas de estacionamento proibido. Os critérios que norteiam sua colocação são tecnicamente perfeitos, mas fora da realidade pela insuficiência do espaço. Minha rua, por exemplo, tem sempre carros nos dois lados sem prejuízo, mas um deles é proibido. Não seria melhor restringir a proibição aos pontos absolutamente essenciais, nos quais a fiscalização se concentrasse e multasse?"
Oswaldo Chiquetto (São Paulo, SP)

Sindicatos
"Os assalariados aguardam com ansiedade e esperança que o Ministério do Trabalho extingua para sempre a obrigatoriedade de sustentarem sindicatos e sindicalistas através de arbitrárias contribuições sindicais, criadas por lei sem legitimidade. Trata-se de imposição inaceitável. Quem não é filiado nada deve pagar."
Carlos Alberto Romitto de Carvalho (São Paulo, SP)

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