São Paulo, domingo, 3 de abril de 1994
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Segredo é ter preços baixos

ROBERTA JOVCHELEVICH
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Uma das melhores formas de entrar no ramo de brindes é montar uma oficina em casa. O produto deve ser barato –o lucro está no volume de vendas– e ter grande aceitação junto ao público. Para as eleições, porta-títulos de eleitor, calendários de bolso e "bolachas" de chope (porta-copos) têm tradicionalmente muita procura.
É importante divulgar o serviço junto às grandes empresas de brindes. Muitas delas trabalham com terceirização e fornecem a matéria-prima ao pequeno fabricante.
Renato Murakani, 33, dono da Garagem Camisetas, iniciou sua produção há oito anos, na garagem de sua avó. Com um capital de US$ 500, ele comprou uma máquina rotativa, duas latas de tinta e 30 camisetas brancas. Hoje, ocupando um prédio de 700 m2, Murakani tem uma encomenda de 30 mil camisetas com motivos da Copa. Segundo ele, com um quilo de tinta dá para estampar 500 peças. "O lucro chega a 100%".
Para Luiz Camargo, 38, da Oktopuz Adesivos, "qualidade de impressão e preço competitivo são fundamentais na comercialização do produto". (RJ)

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