São Paulo, segunda-feira, 4 de abril de 1994 |
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Secretário diz que ajudará MP
DA SUCURSAL DO RIO Nilo Batista, atual governador e secretário de Polícia Civil, nega ter recebido ajuda de Castor e diz que vai trabalhar pela apuração dos fatos até o fim. "Jamais como político pedi ou recebi dinheiro dessa procedência", afirmou antes de ser empossado anteontem.Nilo disse que se reúne hoje com o procurador Biscaia para analisar que medidas pode tomar. "O Estado vai facilitar a ação do Ministério Público", declarou. César Maia não foi localizado no fim-de-semana pela Folha. Jamil Haddad, deputado federal (PSB-RJ), diz que enviará carta ao presidente da Câmara abrindo mão do sigilo bancário e da imunidade parlamentar. "Depois de 40 anos de vida pública, continuo pobre. Nunca tive contato com Castor." Jorge Gama, ex-secretário estadual de Governo e Trabalho, nega qualquer ajuda de bicheiros na campanha de 90. Ele foi secretário no governo Moreira Franco. Jorge Moura, ex-deputado federal (PMDB), que também está na lista, diz que não recebeu ajuda: "Nunca fiz concessões a grupos econômicos." Moura e Gama defendem a legalização do jogo do bicho. Moura diz que é "público e notório" que muitos parlamentares buscam apoio dos bicheiros para campanhas eleitorais. Texto Anterior: PF pode investigar ligação entre bicho e narcotráfico Próximo Texto: Denise Frossard recebeu a denúncia Índice |
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