São Paulo, segunda-feira, 4 de abril de 1994
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Surfe: ganhando os tubos

ROBERTO PIERANTONI
DA "FT"

Terno e gravata não fazem parte do vocabulário deles. Mas isso não quer dizer que eles não dão duro para conseguir seu sustento e independência financeira. Como qualquer "operário" comum, eles trabalham de seis a dez horas por dia. Mas aliando prazer e estilo de vida sadio com equilíbrio de orçamento. Sem falar que boa parte consegue isso com pouco mais de 20 anos de idade, quando a maioria dos teens ainda nem descobriu sua vocação profissional.
Mas quem são esses caras, que acima de tudo conseguem ganhar dinheiro com o que mais gostam de fazer? Surfistas. Acredite se quiser! O surfe pode oferecer tudo isso e muito mais. Basta encará-lo com seriedade e profissionalismo. Pode ser uma carreira como outra qualquer. E com atrativos extras.
Um surfista profissional de ponta no Brasil tem salário em torno de US$ 3 mil, ajuda de custo nos campeonatos, viaja praticamente o mundo inteiro para surfar as melhores ondas do planeta e ainda reforça o orçamento com as gordas premiações oferecidas nas competições. O paraibano Fábio Gouveia, 24, o melhor surfista brasileiro de todos os tempos, só em 93 faturou cerca de US$ 30 mil em prêmios.

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