São Paulo, terça-feira, 5 de abril de 1994 |
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Corrida de 22 segundos vale US$ 100 mil
SEBASTIÃO NASCIMENTO
"O valor supera em 150% os tradicionais GPs Brasil e São Paulo, que são os principais certames do puro-sangue inglês no Brasil", afirmam os turfistas paulistas e membros do Golden Club, Wellington Queiroz e Nelson Fakri. Serão dois páreos. Primeiro, o GP Jóquei Clube de Sorocaba, corrido na distância de 365 metros, com premiação de US$ 100 mil. Depois, o GP Wellington Queiroz, que paga US$ 30 mil. O "Golden Club" distribui ainda barras de ouro aos vencedores. "Os altos prêmios pagos nas corridas do quarto-de-milha se refletem diretamente em outro mercado, o de leilões de velocistas", diz Léo Friedberg, diretor de uma empresa paulista de pregões. "Somente o Golden Club deve pagar algo em torno de US$ 600 mil em prêmios este ano", afirma. Após as corridas em Sorocaba tem início uma verdadeira maratona de vendas de quarto-de-milha. Serão quatro leilões. Dia 13 de maio, o 2º Estância Shalakô manda 60 lotes a negócio no Jóquei Clube de São Paulo; dia 14, Nelson Fakri reserva 50 animais da geração nascida em 92 em seu haras para seu pregão em Porto Feliz (SP), cidade próxima a Sorocaba. Dia 15 de maio, o premiado turfista João Marigo Filho oferta 100 lotes entre éguas (algumas importadas), animais em treinamento e potros, no Jóquei de Sorocaba. A maratona será fechada com leilão de 20 éguas prenhas, dia 16, no restaurante Leopoldo, em São Paulo. O cavalo quarto-de-milha tem origem nos EUA. No Brasil, corridas de curta distância com a raça cresceram bastante nos últimos anos. Várias cidades do interior paulista tem a sua "cancha reta", com 400 metros. As corridas duram, em média, 22 segundos. Texto Anterior: Árabe, QM e mangalarga vão às pistas Índice |
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