São Paulo, terça-feira, 5 de abril de 1994 |
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UDR quer investigar verbas
AMÉRICO MARTINS
O presidente da entidade, Roosevelt Roque dos Santos, diz que pediu ao ex-ministro da Justiça Maurício Corrêa que investigasse as contas do movimento. Ele afirma que ainda não obteve nenhuma resposta. Corrêa disse à Folha que não se lembrava da denúncia. Segundo Santos, parte das verbas vem do exterior. A UDR quer descobrir, por exemplo, quanto o MST gastou na invasão da fazenda Jangada, em Getulina (473 km a noroeste de São Paulo), no início deste ano. Os sem-terra mobilizaram mais de 1.000 famílias e teriam utilizado, segundo a UDR, cerca de 800 veículos. "O MST tem que aprender que não pode praticar crimes", diz Santos. Ele afirma que é isso que o MST faz quando incentiva as invasões. Gilmar Mauro, um dos coordenadores nacionais do MST, afirma que o orçamento do movimento é composto de doações de colonos assentados pelo governo e de verbas repassadas pela Igreja e por entidades como a CUT. O presidente da UDR pretende se encontrar esta semana com o deputado Nelson Jobim (PMDB-RS), relator da revisão constitucional. A principal reivindicação da entidade é suprimir o artigo 233 da Constituição. O artigo obriga o empregador rural a comprovar perante a Justiça do Trabalho, a cada cinco anos, que está em dia com suas obrigações trabalhistas. Texto Anterior: Aliança Democrática retorna Próximo Texto: Presidente promove reunião Índice |
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