São Paulo, quarta-feira, 6 de abril de 1994 |
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Em 6 Estados, PSDB resiste ao acordo com PFL
EMANUEL NERI
Em dois deles –Bahia e Santa Catarina– há ameaça de rompimento com o partido. O PSDB baiano pretende apoiar o petista Lula. "Com essa oligarquia rançosa e fossilizada não tem acerto. Estaremos sempre em trincheiras opostas", diz o senador Dirceu Carneiro (PSDB-SC). O PSDB catarinense quer se aliar ao PT para a eleição do ex-senador tucano Jaison Barreto ao governo local. Além da Bahia e Santa Catarina, os peessedebistas do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Piauí e Tocantins também se opõem ao acordo. Há ainda resistências isoladas, como em São Paulo –os deputados federais Tuga Angerami e Fábio Feldman não aceitam a aliança. O prefeito de Natal (RN), Aldo Tinoco Filho, trabalha com a "perspectiva de apoiar Lula" caso a coligação com os pefelistas se concretize. Aldo quer uma "decisão conjunta" dos sete prefeitos tucanos de capitais. O deputado Adroaldo Streck (PSDB-RS) diz que o acordo com o PFL foi "rejeitado por unamidade" no Estado. "É difícil o PSDB gaúcho aceitar esse acordo", afirma. O deputado Eduardo Galdino (PSDB-TO) diz que seu diretório também obstruirá a aliança. O senador Almir Gabriel (PSDB-PA), líder em exercício do partido, diz haver "focos de resistências" ao PFL em todos os Estados. Trata-se, segundo ele, de um movimento "significativo, porque é formado por pessoas da melhor qualidade". Texto Anterior: Para Brizola, FHC deveria ser processado Próximo Texto: Cúpula dá acordo como certo Índice |
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