São Paulo, quarta-feira, 6 de abril de 1994
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Sindicância apura ataque a Aparecida

DA FOLHA VALE

A Delegacia Seccional de Guaratinguetá (SP) instaurou sindicância administrativa para investigar a atitude da Polícia Civil de Aparecida ao liberar o homem que ameaçou um padre e cerca de 10 mil fiéis com um revólver de brinquedo na missa da última quinta-feira à noite na Basílica de Aparecida.
Antonio Agostinho dos Santos, 43, de Camboriú (SC), colocou fogo em parte do altar e do carpete da igreja. Santos, que dizia ser "a besta do apocalipse", foi detido por seguranças da basílica e levado para a delegacia. Não houve feridos.
Após o interrogatório, Santos foi liberado pelo delegado Anísio Galdioli. O delegado afirmou que no dia do atentado não possuía provas suficientes para realizar a prisão em flagrante.
O delegado seccional, Acyr José de Almeida, disse que será investigado se realmente não haviam elementos necessários para se realizar a prisão de Santos. "A sindicância foi aberta porque a liberação de Santos causou polêmica", disse.
Na noite do atentado, trabalhavam na delegacia um escrivão, dois investigadores e o delegado Galdioli. A Sindicância tem 30 dias para ser concluída.
Galdioli disse que na noite do atentado não foi comunicado que o padre e os fiéis haviam sido ameaçados com uma arma de brinquedo e oito bombas caseiras.

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