São Paulo, quarta-feira, 6 de abril de 1994
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Unicamp realiza primeiro dia de votação para escolher novo reitor

DA FOLHA SUDESTE

O primeiro dia do segundo turno da eleição que vai escolher o reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) foi realizado ontem. Concorrem José Martins Filho e Fernando Galembeck. A votação termina hoje.
Segundo a Comissão Organizadora da Consulta, a previsão era de que o número de alunos votantes tenha aumentado 40% em relação ao primeiro turno. A votação foi tranquila, sem denúncias de irregularidades.
O resultado oficial deve sair amanhã. O primeiro colocado encabeça a lista tríplice que será encaminhada ao governador Luiz Antonio Fleury Filho. Ele pode ou não escolher o primeiro colocado. Nas útimas eleições, o vencedor foi indicado para o cargo.
A lista deve ser enviada pelo Consu (Conselho Universitário) dia 14. A posse está marcada para dia 19. Além dos dois candidatos, a lista será completada por Francisco Reis, terceiro colocado no primeiro turno, que renunciou para apoiar Galembeck.
Galembeck trabalhou ontem com dois objetivos: marcar posição como candidato da oposição com o aval dos quatro candidatos que disputaram o primeiro turno e tentar mobilizar os estudantes.
Na primeira consulta, Galembeck ficou em primeiro lugar nesta faixa do eleitorado, com 2.297 (45,36%) votos, contra 1.178 (23,25%) de Martins.
A estratégia de Martins foi ampliar sua margem entre os docentes. No primeiro turno, recebeu 51,22% de seus votos, e Galembeck, 34,07%. Os votos dos docentes valem três quintos, os de funcionários e alunos, um quinto.
Martins intensificou sua campanha junto aos estudantes. "Estamos conversando com eles. Percebemos que estão aderindo à nossa candidatura", disse o assessor de Martins, Antonio Pedretti.
Para Galembeck, a inclusão de Reis na cédula não deverá prejudicar seus votos. "Fizemos um bom trabalho de divulgação para explicar que ele desistiu da disputa para dar apoio à nossa candidatura."
O candidato da oposição criticou apenas o fato de ter muitos funcionários da administração fazendo boca-de-urna para Martins. "Não tenho como mobilizar o mesmo contigente". A assessoria de Martins informou que a boca-de-urna é espontânea.

Texto Anterior: Cartaz causou processo no PR
Próximo Texto: Mais duas crianças são soterradas após deslizamento em Salvador
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.