São Paulo, quarta-feira, 6 de abril de 1994
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Entidades criticam campanha

AURELIANO BIANCARELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Pessoas e entidades ligadas à prevenção da Aids em São Paulo classificaram o gesto do Fernando Betzler como "individualista e terrorista", que em nada ajuda na prevenção da Aids. "Ser portador do vírus não significa morte", diz o escritor Mario Rudolf, 35, que há sete anos é soropositivo.
"O outdoor traz de volta as campanhas terroristas do governo que tanto combatemos", diz Aurea Celeste, presidente do Gapa (Grupo de Apoio à Prevenção à Aids). "Ligar a Aids com a morte não é positivo, nem verídico."
Maria Clara Gianna, da Secretaria de Estado da Saúde, disse que essa "não é a melhor forma de orientar a população". "Talvez ele não tenha sido orientado adequadamente."
Valter Gallego, presidente do GIV (Grupo de Incentivo à Vida), disse que "a campanha não traz nenhum alento". "É possível viver e conviver bem com o HIV"(AB)

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