São Paulo, quinta-feira, 7 de abril de 1994 |
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O gaúcho e o careca O PPR do Rio Grande do Sul é uma das seções do partido mais entusiasmadas com a candidatura do senador Esperidião Amim (SC) à Presidência da República. Embora seja de Santa Catarina, Amim assumiu todo o gauchismo dos vizinhos. Apreciador do chimarrão, maneja a bomba e a cuia com a destreza de um habitante dos pampas. Está sempre cantando músicas e citando poemas gauchescos. Para exemplificar a influência do senador entre seus conterrâneos, os gaúchos do PPR evocam um episódio ocorrido em 1984, quando Amim era governador de Santa Catarina e Jair Soares, do Rio Grande do Sul. A cidade gaúcha de Machadinho esperava ansiosa a chegada do governador gaúcho. A escola que seria visitada por Jair Soares estava em polvorosa. Perfilados, os alunos aguardavam a entrada do ilustre visitante. Enfim, uma professora anunciou: – Silêncio que o governador está entrando! Jair Soares apareceu e um garoto não conteve sua decepção: Bah, chê! Mas ele não era careca? Texto Anterior: Aliança torta; Reação interna; Buraco no caminho; Estranhos no ninho; Pulo fora; Despacho acadêmico; Desejo escondido; Moeda de troca; Peso relativo; TIROTEIO Próximo Texto: Pinga-Fogo renuncia e se diz frustrado com a política Índice |
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