São Paulo, quinta-feira, 7 de abril de 1994 |
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VEJA AS MEDIDAS QUE DIVIDEM A EQUIPE DATA DO REAL As mais prováveis são 1º de junho, como quer a maioria da equipe, e 1º de julho, desejo de FHC e do PSDB, de olho no calendário eleitoral. LASTRO DA MOEDA É o mecanismo para dar garantia ao real, para torná-lo moeda forte. Ainda não se sabe que parcela das reservas cambiais será usada como lastro, nem se ações de estatais serão utilizadas. DIRETORIA ESPECIAL O Bc teria uma diretoria especial, com mandato, para cuidar exclusivamente da emissão do real. Ricupero ainda não deu o sinal verde, nem a equipe definiu como a medida será enviada ao Congresso. RELAÇÃO REAL/DÓLAR Parte da equipe quer uma relação fixa, ou seja, o valor de um dólar em reais seria sempre igual. No Bc se defende que haja flutuação do valor. TARIFAS Enquanto membros da equipe defendem a conversão imediata de todas as tarifas públicas à URV, outros avaliam que a medida aumentaria a inflação, porque as tarifas subiriam diariamente. SISTEMA FINANCEIRO Fazenda quer mais pressa na adoção da URV para o sistema financeiro, mas o BC prefere cautela. INFLAÇÃO Falta definir como será eliminada a inflação em cruzeiros reais no momento da criação do real. É o chamado expurgo da inflação. Em outros planos foi adotada uma tablita para o desconto da expectativa de inflação embutida em contratos prefixados. Texto Anterior: Divergências retardam regras para o real Próximo Texto: Para banco, edital é válido Índice |
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