São Paulo, quinta-feira, 7 de abril de 1994
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Rezende diz estar entre 6 melhores do mundo

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

Cortado da relação de árbitros da Fifa que vão trabalhar na Copa, o juiz mineiro Márcio Rezende de Freitas, 33, disse ontem à Folha que não ficou chateado.
Freitas, no entanto, disse ter certeza de que nos testes realizados recentemente em Dallas (EUA), com os demais juízes pré-selecionados, ele ficou "entre os seis primeiros do mundo".
Pelas suas contas, ele diz que ainda poderá trabalhar para estar em mais três Copas, até a do ano de 2006.
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Folha - Você ficou chateado por ter sido excluído da relação de juízes que vão para a Copa?
Márcio Rezende de Freitas - De forma alguma. Eu não acreditava que dois árbitros brasileiros iriam para a Copa.
Folha - O que determinou o seu corte?
Freitas - Isso só a Fifa pode dizer. Mas eu tenho certeza de que estou entre os seis primeiros do mundo. Sei que fiz um ótimo teste.
Folha - O fato de esta ter sido a última chance de Renato Marsiglia, devido à idade, influiu?
Freitas - O que determinou a escolha do Renato foi a competência dele. Fico satisfeito porque a nossa convivência não é só como árbitro. Se o Brasil claudicar, vou torcer para ele apitar a final.
Folha - A sua esperança agora fica para a Copa de 98...
Freitas - Não sei se vou estar vivo até 98. Pode chegar outro árbitro. Mas, se não mudar a exigência de idade (45 anos), poderei trabalhar até na Copa de 2006.

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