São Paulo, sexta-feira, 8 de abril de 1994
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Aposta no racha; Camisa de força; Evitando a derrota; Cara ou coroa; Conflito ético; Vôo solitário; Risco de rasteira; Reação indignada; Homem de confiança; Duas medidas

Aposta no racha
O Planalto não se preocupa com a hipótese de Sarney perder as prévias do PMDB para Quércia. Avalia que a simples existência das prévias já assegura que haverá uma dissidência no partido, pronta para cair nos braços de FHC.

Camisa de força
Para o Planalto, outra consequência das prévias seria a imobilização temporária de Quércia na costura de alianças. O candidato ficará também exposto aos efeitos de pesquisas eleitorais, que, espera o Planalto, ajudariam Sarney.

Evitando a derrota
Ao saber ontem das mudanças de Luiz Henrique nas regras das prévias do PMDB, Quércia disse achar difícil que os diretórios possam cumprir todas as tarefas. Há quem veja na manobra o primeiro passo para inviabilizar o processo.

Cara ou coroa
O jogo de sedução dos tucanos embolou no Paraná. Andrade Vieira (PTB) pode aliar-se a FHC, desde que tenha seu apoio para concorrer ao governo do Estado. O problema é que Álvaro Dias, do PP, faz a mesma exigência.

Conflito ético
A cúpula tucana está irritada com o discurso ético de Waldir Pires (PSDB-BA), na sua luta contra a aliança com o PFL. Ameaçam perguntar-lhe qual critério ético usou para entregar dois anos de governo da Bahia a Nilo Coelho.

Vôo solitário
O PSDB empacou ao negociar coligações em São Paulo. O PTB quer indicar o vice de Covas, mas os tucanos relutam. O PP prioriza o acordo com Maluf. Há reações internas à aliança com o PL. E o PFL depende do acordo nacional.

Risco de rasteira
A candidatura Quércia deve arruinar a recente aliança entre PSDB e PMDB, no Mato Grosso do Sul. Poucos tucanos acreditam na fidelidade peemedebista diante da inevitável pressão quercista.

Reação indignada
Tucanos mineiros estão irados com o ex-prefeito de Belo Horizonte Pimenta da Veiga. Vão torpedear, junto a Tasso, a proposta que lhe atribuem de uma aliança tucana com o candidato do PP ao governo de Minas, Hélio Costa.

Homem de confiança
Chefe de gabinete de Ricupero, Sérgio Amaral declarou textualmente ser o "novo integrante da equipe econômica". Trata-se do primeiro corpo estranho a penetrar no grupo montado por FHC.

Duas medidas
O governo pagou os salários de março usando uma URV envelhecida em 48 horas. A SAF disse ser impossível calcular a URV do dia do pagamento. O curioso é que a Previdência pagou 14 milhões de aposentados com a URV do dia.

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