São Paulo, sexta-feira, 8 de abril de 1994
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Folha fez simulação há 7 meses

DA REDAÇÃO

Prevendo as dificuldades que os eleitores enfrentariam na próxima eleição, a Folha realizou em setembro do ano passado uma eleição simulada com o modelo provável da cédula que seria utilizada na eleição de outubro.
O modelo da Folha, baseado em cédulas de eleições anteriores, ficou bem próximo da cédula oficial. Entre as cerca de 30 pessoas convidadas a votar, o que demorou mais foi um vendedor ambulante, que levou quatro minutos.
Na época, Sepúlveda Pertence afirmou que ainda não havia estudado o problema, enquanto o TRE de São Paulo previa que a eleição poderia demorar dois dias. Segundo o TSE, esta será a eleição mais complexa desde 1953.
Critério
A simulação feita pela Folha não foi um trabalho com base científica, com critério apenas jornalístico. As pessoas que testaram a cédula representam vários segmentos da sociedade: operários, políticos, estudantes e profissionais liberais.
Uma das pessoas que disseram não ver problema na cédula e que votou em menos de dois minutos foi um pedreiro, que depois revelou ser analfabeto. Ou seja, votou sem saber em quem.

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