São Paulo, domingo, 10 de abril de 1994
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CLAUDIA MORAES

A praça Roosevelt é considerada por muitos um deserto de concreto sobre um labirinto de túneis. Não é a opinião de Eduardo Castro, designer gráfico, que desde 88 alegra o local com seus grafites. "Sempre achei a praça fantástica. É gráfica, superurbana".
Quando fez o Zorro e a mulher de botas e luvas compridas, foi abordado por não ter autorização para o trabalho.
Mas o grafite acabou vencendo. Em agosto deste ano, os alunos da "Oficina de grafite para pichadores", promovida pelo Sesc/Carmo povoaram a praça com novas imagens. Sob a coordenação de Castro, surgiram a zebra, o retrato de Cazuza (do próprio Castro), o garotinho pichador observado por um guarda, a Nossa Senhora com máscara de gás etc.
Desta vez, autorizados pela Administração Regional da Sé, que aprovou o trabalho.
– Claudia Moraes.

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