São Paulo, domingo, 10 de abril de 1994 |
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Honda NX 350 Sahara é robusta e versátil
JOTA SANTANA
O modelo avaliado por Veículos percorreu cerca de 2.500 km, de São Paulo até Imbé, no litoral do Rio Grande do Sul. Cruzou asfalto, terra, buracos e areia. O porte esguio permite boa dirigibilidade no trânsito e o seu conjunto é robusto o suficiente para enfrentar longas viagens. A posição do piloto foi projetada para avançar o centro de gravidade e facilitar as manobras rápidas. Isso torna a sua condução fácil em altas velocidades. É sempre possível desviar de pedras ou buracos com uma simples "gingada" de cintura. A velocidade de cruzeiro depende só da pressa, e do bolso, do condutor. A Sahara anda bem em médias e altas rotações. O consumo é que sofre alterações radicais: a 80 km/h é de cerca de 25 km/l; a 140 km/h cai para 17 km/l. As retomadas de velocidade são rápidas, oferecendo muita segurança nas ultrapassagens. Além de acelerar bem e alcançar alta velocidade final, tem também um bom sistema de freios. O conjunto de suspensões também é bem ajustado e eficiente. A carenagem (cobertura frontal) protege bem contra a chuva e o frio. O conforto do piloto só é prejudicado pelo formato do banco, muito fino e rígido, que se torna incômodo após algumas horas de viagem na estrada. O superaquecimento do escapamento é outro ponto negativo. Passa muito perto da perna do piloto e provoca algum desconforto. Isso se agrava mais na cidade, onde se anda sempre em velocidades mais baixas, reduzindo a refrigeração do componente. Texto Anterior: Renault vence Honda entre lacrados em SP Índice |
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