São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 1994
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PFL e PSDB divergem sobre imposto de renda

Pefelistas propõem uma alíquota única de 10%

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O programa de governo do PFL defende o fim da declaração de Imposto de Renda para a pessoa física. Segundo a proposta do partido, seria adotada uma alíquota única de 10% que incidiria sobre os rendimentos e salários.
A alíquota única não é aceita pelo PSDB, partido coligado ao PFL na disputa à Presidência. Os tucanos defendem uma alíquota progressiva com relação ao salários –quem ganha mais, paga mais.
Em fevereiro, o Congresso aprovou medida do plano de estabilização do então ministro Fernando Henrique Cardoso que aumentou para 35% a alíquota de contribuição dos assalariados que ganham mais de US$ 10 mil.
Esta não é a primeira divergência entre os dois partidos. O PFL quer o fim de todos os monopólios, inclusive o da Petrobrás. As resistências no PSDB são tantas que a bancada do partido no Congresso não conseguiu fechar questão sobre o assunto.
O presidente do PFL, Jorge Bornhausen, apresentou ontem as linhas mestras do programa que estará concluído na próxima segunda-feira. Ele afirmou que o partido está aberto a negociações.O PFL também considera "indispensável" um Banco Central independente e "privatizações aceleradas". (Gabriela Wolthers)

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